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A atual pandemia trouxe efeitos irreversíveis para o combalido ramo da aviação comercial. Dentre eles, algo positivo, embora doloroso e amargo. Trata-se da necessidade de rever conceitos e procedimentos, muitas vezes enraizados sem questionamento, pois as condições de outrora permitiam.

 

As circunstâncias forçam nossa inventividade e capacidade de criar. A otimização dos recursos financeiros, materiais e humanos será uma eterna necessidade, a exemplo do que ocorreu na década de 1980 na indústria automobilística aqui no nosso país. O movimento que lá começou, nunca mais vai parar. Continuous Improvement é a palavra de ordem. Fazer mais com menos.

 

O principal executivo de uma importante companhia aérea brasileira anunciou recentemente que, ao fazer a lição de casa, garantiu a sobrevivência da empresa. Atuação corajosa, certamente acompanhada de dor e amargura.

As particularidades do ramo da aviação, como por exemplo a redundância em nome da segurança, permitem que tal necessidade se aplique a tudo indistintamente. É chegado o momento de promover a adequada revisão dos conceitos, em nome da otimização dos custos e da sobrevivência.

 

Se reduzir custos é a tônica, o combustível consumido pelas aeronaves se apresenta. Os modelos com menor consumo e maior autonomia estão ganhando a preferência e mudando por completo o panorama da aviação mundial.

 

No entanto, as funções de climatização e geração de energia para as aeronaves em solo são supridas por um dispositivo na sua cauda, que é um vilão indesejado quando o assunto é gasto com combustível: as APU’s (Auxiliary Power Unit).

Tanto que as companhias aéreas evitam ao máximo utilizá-lo.

Para suprir a necessidade de energia, existem as GPU’s (Ground Power Unit), há muito desenvolvidas e que são prontamente conectadas às aeronaves que estacionam em solo. Quanto à climatização, simplesmente não ocorre se a APU for desligada, ocasionando situações embaraçosas como aquela em que um passageiro despejou copos d’água sobre si mesmo, em protesto contra o calor dentro da aeronave.

 

O conforto térmico é uma condição importante a alcançar para o bem-estar, para a saúde e, conseqüentemente, para a nossa longevidade. Está entre as condições satisfatórias à ocupação humana, estritamente relacionado ao equilíbrio térmico do corpo humano, que é mantido por um sistema orgânico chamado de termorregulador, que através de ações fisiológicas interfere nas trocas térmicas com o ambiente. Quanto maior for o trabalho desse sistema para manter a temperatura interna do corpo, maior será a sensação de desconforto.

Portanto, proporcionar climatização nas aeronaves está muito além de atender a clientes exigentes. É uma necessidade inerente a qualquer pessoa.

 

Propositalmente, as aeronaves possuem em seu corpo um bocal para acoplamento de fonte externa para insuflamento de ar condicionado. Estes equipamentos são chamados ACU (Air Conditioning Unit) ou PCA (Pre Conditioned Air). Quando disponíveis, estes equipamentos são gigantes pesando até cinco toneladas, movidos à diesel, poluentes, barulhentos, com alto custo de aquisição e de operação.

 

Muito sabiamente, engenheiros e gestores daquela mesma companhia aérea que “fez a lição de casa”, encomendaram à Icy Cold o desenvolvimento de ACUs que pudessem aproveitar parte da energia gerada pelas GPU’s, estas que já fazem parte da paisagem nos aeroportos. A idéia era que GPU e ACU formassem um par, permitindo que as APU’s fossem totalmente desligadas, sem prejuízo às funções de geração de energia e climatização das aeronaves em solo.

Portanto, as ACU’s seriam elétricas, com todo o apelo ecológico que disto resulta. Para se ter uma idéia, o combustível consumido pré-pandemia pelas APU’s desta companhia aérea, geravam a impressionante quantidade de 10.000 toneladas de CO2 por mês emitidas para a atmosfera.

 

Ainda restava um desafio: motores elétricos, compressores e dispositivos elétricos que compõem as ACU’s necessitam de energia trifásica em 60Hz, e as GPU’s geram energia em…400Hz. Engenheiros e técnicos da Icy Cold desenvolveram solução inédita, objeto de patente, que faz a conversão da freqüência de 400Hz para 60/50Hz, permitindo que o casamento perfeito ocorresse: GPU’s alimentando ACU’s, que se tornaram mais leves e versáteis, pesando até 1500kg.

Dezenas de unidades já foram produzidas e entregues, e este modelo GPU+ACU está despertando o interesse de muitas companhias aéreas ao redor do mundo.

O modelo de manufatura adotado pela Icy Cold é dos mais eficientes: entregas em just-in-time dos fornecedores sistemistas, sediados a pouca distância das linhas principais de montagem, garantindo fluxo enxuto e contínuo da produção.

Todos os nossos fornecedores são líderes no segmento onde atuam, tais como a empresa alemã Bioclimatic que fornece o sistema à  base de Ionização Bipolar para desinfecção de aeronaves (um inédito opcional numa ACU).

Corte a laser, dobras em máquinas CNC e soldas robotizadas são a especialidade da Usitubos, que constrói a partir de chapas de aço, as complexas peças da estrutura e carenagem das ACU’s Icy Cold.

Ventiladores eficientes e silenciosos, cujas hélices imitam as asas da coruja, foram desenvolvidos nos centros de pesquisas alemães da Ziehl-Abegg.

Motores elétricos de última geração, pesando 50% menos que os convencionas devido à sua construção em alumínio, são fornecidos pela Hércules, um gigante da produção nacional.

Trocadores de calor, especialmente projetados para operar sob temperaturas abaixo de 0°C, são fornecidos pela Mipal, há 65 anos no mercado.

Sistemas para conversão de energia, automação, transmissão remota de dados e geo-posicionamento são fornecimentos da Delta, empresa global com sede em Taiwan.

A pintura é feita pelo processo KTL ou eletroforética catódica, amplamente aplicada na indústria automobilística, de eletrodomésticos e de autopeças. Trata-se de um processo de imersão. A pintura chega a áreas de difícil acesso e partes internas. Além da alta eficiência de aplicação, o KTL é ecológico, pois não possui metais pesados, a solução é aquosa e não são usados solventes.

máquinas climatização aeronaves Icy Cold

Modelos e parcerias de negócios jamais pensados ganham espaço na atual conjuntura, permitindo a manutenção de negócios e empregos. A Icy Cold, sediada em Americana/SP, está pronta para atendê-lo através do telefone (19) 9 7414-2797 ou pelo e-mail contato@icycold.com.br – www.icycold.com.br