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Com o advento da Covid-19, questões que já se faziam relevantes ganharam notoriedade. Estudiosos da Qualidade do Ar Interior há tempos alertam para os cuidados que este tema requer e as suas consequências para a saúde humana.

Legislações brasileiras (especialmente a Portaria 35233/98, a Resolução nº 9/2003 da Anvisa e a Lei 13.589/2018) permitiram que o ministério público, ainda que timidamente, tratasse como calamidade pública as consequências do descumprimento destas e de outras normativas.

O impacto da Covid-19 é catastrófico nos mais variados ramos da economia, especialmente na aviação.

Neste sentido, faz-se premente apresentar solução técnica e científica que contribua para melhorar a qualidade do ar no interior das aeronaves, resgatando, por fim, a confiança das pessoas de que voarão de forma segura.

A desinfecção de aeronaves ganhou novos contornos nestes tempos atuais, e companhias aéreas tem se apressado em informar que um novo procedimento está sendo adotado.

Mas em todos os casos, as ações se resumem em abater patógenos que estejam depositados sobre as superfícies internas das aeronaves.

Neste sentido, processos de aspersão, luzes ou projeção eletrostática servem para agir sobre tais superfícies. Em alguns casos, precisam ser removidos com ação mecânica de limpeza final, pois são agressivos para o ser humano.

As ”mesinhas” dos encostos das poltronas já foram eleitas como uma das coisas mais sujas e contaminadas, até mais que os sanitários das aeronaves.

Ocorre que vírus, bactérias, algas e fungos são aerodispersóides, ou seja, conseguem se agregar a partículas de poeira e gotículas de água (até mesmo aquelas que são invisíveis para nós) e percorrer longas distâncias. É possível então perceber, que há um perigo oculto, que são os dutos e sistemas de tratamento e distribuição do ar, não só em aeronaves, mas em todo e qualquer ambiente de uso público que seja climatizado artificialmente.

A legionella-pneumophila tem nos dutos de sistemas de ar condicionado o habitat ideal para se proliferar, tendo sido causadora de inúmeras mortes, entre as quais, do Ministro das Comunicações do governo brasileiro, Sérgio Mota.

Filtragem do ar é um expediente comumente usado, e as aeronaves contém filtro de alta eficiência – HEPA (High Efficiency Particulate Arrestance).

Trata-se de um sistema passivo, ou seja, o ar precisa ser conduzido até o filtro para que seus contaminantes sejam retidos, e não eliminados. Cabe ressaltar que a necessária higienização da infindável extensão de dutos de ar nas entranhas das aeronaves não é algo facilmente praticável.

Estes filtros saturados são altamente tóxicos e precisam ser substituídos e devidamente descartados, tornando esta operação altamente complexa.

Os filtros, apesar de serem um item importante que não deve ser negligenciado, não consegue reter substâncias gasosas.

Outra questão é que os filtros funcionam apenas estacionários, dentro do sistema de ventilação; eles não são capazes de transportar seu efeito de limpeza para o interior dos ambientes, a fim de remover os contaminantes lá dentro gerados ou trazidos através de portas, janelas e pessoas.

O ideal é que sistemas ativos de higienização sejam aplicados, de forma que, ao invés de esperar que os contaminantes sejam simplesmente capturados ao passar por uma barreira, os condutos de ar e todo o ambiente interior sejam inundados com quantidade colossal de agentes que saiam em busca dos agressores e os destrua instantaneamente, até mesmo aqueles que foram retidos nos filtros HEPA.

Para isto, a Icy Cold desenvolveu a ADU – Aircraft Disinfection Unit, que proporciona que em solo:

1- correntes de ar possam ser constantemente insufladas através dos condutos e interior das aeronaves, sendo descarregadas para o ambiente exterior através das portas abertas, resultando na tão esperada e exigida renovação do ar.

2- elementos não químicos possam se agregar a correntes de ar que sejam insufladas em grande quantidade nos condutos e interior das aeronaves. Na medida em que não são químicos, podem ser aplicados mesmo quando houver passageiros e tripulantes a bordo.

3- seja movida a energia elétrica oriunda da rede elétrica das Concessionárias ou de geradores conhecidos como GPUs, que disponibilizam energia em 400Hz para as aeronaves, e que é convertida para 50 ou 60Hz.

máquina ADUmáquina ADU

O sistema para propulsão do ar para a aeronave o faz em quantidade precisa (vazão em volume) e pressões que atendem expressamente as especificações de projeto dos fabricantes de aeronaves.

Contém sistema ativo que desinfeta e retira odores do ar, utilizando os princípios da ionização bipolar, que limpa o ar dos contaminantes com base no exemplo dado pela natureza. Descargas de alta tensão, como podem ser vistas na natureza em forma de raio e que são geradas artificialmente pelas unidades de ionização bipolar, são capazes de quebrar moléculas de oxigênio e água no ar em íons positivos e negativos. Esses íons energicamente excitados estão ansiosos para recuperar por reação com outras moléculas um estado estável. Potenciais parceiros de reação são contaminantes no ar, especialmente moléculas de odor orgânico, permitindo uma decomposição passo a passo da água e do dióxido de carbono. Da mesma forma, microorganismos como mofo, vírus e bactérias são inibidos pelos íons. Além disso, o ozônio, que é gerado em quantidades pequenas e inofensivas para seres humanos e animais pela descarga de alta tensão, também contribui para a redução dos contaminantes. Juntamente com os íons mencionados anteriormente, eles formam uma mistura chamada “oxigênio ativado”. Nesta ionização bipolar, há a vantagem de gerar parceiros de reação para contaminantes de qualquer polaridade. Assim sendo, uma gama mais ampla de contaminantes pode ser reduzida, em comparação com uma ionização simplesmente negativa, que na maioria das vezes oferece reações exclusivamente a contaminantes de polaridade positiva.

Existem também aspectos ecológicos. Para uma unidade de ionização bipolar, a vida útil é muito maior do que os filtros comuns. Ademais, os materiais utilizados para a fabricação das unidades são todos materiais recicláveis, como plástico, metal e vidro.

Uma das maiores vantagens dessa tecnologia, é que os efeitos da ionização bipolar não se restringem ao local de instalação estacionária. O oxigênio ativado gerado pelas descargas de alta tensão é transportado com o fluxo de ar através do sistema de ventilação para as entranhas das aeronaves, permitindo uma redução de contaminantes e inibição de microorganismos na jusante.

Em geral, a maioria dos coronavírus se espalha da mesma maneira que outros vírus causadores de resfriado: via aerossóis diretamente (pessoas infectadas, tossindo, espirrando ou tocando as mãos ou o rosto de uma pessoa infectada) ou contato indireto (tocando em maçanetas, botões de elevador, etc., tocando o nariz, os olhos ou a boca, os condutos de entrada no corpo). Como o vírus é transmitido por contato direto e indireto, a aplicação contínua de íons bipolares emitidos ao ar ambiente desinfeta continuamente o espaço e as superfícies respiratórias. É o sistema mais eficaz para limpar e descontaminar continuamente o ar interno.

Como mencionado, a possibilidade de propagação em aerossol do COVID-19 e a capacidade de partículas pairarem no ar por longos períodos de tempo tornariam a consideração de uma estratégia ativa de limpeza do ar ainda mais prudente.

Além disso, como os coronavírus são vírus envelopados, são mais fáceis de matar em comparação com vírus nus como o norovírus.

Em testes conduzidos por respeitada universidade pública brasileira, a ionização bipolar demonstrou eliminação de 99,999% de cepas do vírus SARS-2 (Covid-19) com apenas dez minutos de exposição ao sistema de ionização da Icy Cold. Espaços como terminais de aeroportos, onde os viajantes das regiões afetadas podem transportar e espalhar esse vírus, podem implementar o sistema de limpeza de ar por ionização bipolar como um passo para combater a propagação de doenças.